A celulite é uma alteração na pele que causa alguns furinhos nas coxas, nas nádegas e muitas vezes abaixo do abdômen de mulheres saudáveis. Mesmo que alguns homens também sofram com o problema, cerca de 98% dos casos de celulites acontecem nas mulheres. Podemos afirmar então que praticamente nenhuma mulher está livre das celulites.
Para fazer com que a celulite desapareça não existem segredos, basta ter uma alimentação balanceada, praticar exercícios físicos de forma regular e buscar por um profissional que possa indicar o tratamento mais eficaz para o tipo de celulite que você possui. Isso porque existem quatro tipos diferentes de celulite que costumam variar de acordo com sua gravidade.
Conheça a seguir os tipos de celulite e seus graus de gravidade.
Graus de celulite com fotos
A classificação mais conhecida e utilizada para as celulites é de acordo com graus de celulite com fotos, sendo ela dividida em quatro tipos diferentes: leve, visível, intensa e grave.
Conheça as diferenças entre cada uma delas: de forma “descomplicada” (Assista ↓)
Grau 1 – Celulite Leve
Quando a mulher está em pé ou deitada, a superfície da pele está lisa e completamente sem celulites aparentemente, as alterações da celulite só surgem quando a pele é pinçada ou quando ela está sob uma contração muscular, ou seja, a celulite só é vista quando a pele é apertada nesse grau.
No primeiro grau, que é considerado mais leve, existe uma pequena deformidade que só é vista quando a pele é pressionada e há um leve acúmulo de gordura, sem quaisquer alteração circulatória. Quando a celulite recebe o tratamento adequado ainda nesse estágio, ela pode facilmente ser eliminada.
Um dos tratamentos mais utilizados para essa fase da celulite é o Power Shape e o mais conhecido pelas famosas o Revital, que faz a sucção à vácuo com ondas de radiofrequência.
Grau 2 – Celulite visível
No segundo estágio da celulite, ela surge com o aspecto de casca de laranja, onde as alterações na pele são visíveis sem a necessidade de qualquer manipulação, ou seja, sem que a pele seja pressionada ou que haja a contração muscular.
No segundo grau da celulite, as células de gordura estão mais dilatadas, onde as alterações causadas pelo problema são mais visíveis e podem até ser sentidas, mas não são doloridas. Também é possível notar inchaço por causa do acúmulo de gordura e de líquidos, com uma leve alteração na circulação e também alteração linfática.
Na segunda fase apresentada pelas celulites, os tratamentos podem melhorar quase que por completo o quadro do problema. O tratamento mais utilizado nessa fase é o Smoothshape, um aparelho que realiza a fotomologia, ou seja, uma combinação de laser com a energia da luz, com uma massagem mecânica e também com o vácuo.
Grau 3 – Celulite intensa
Da mesma forma que no segundo grau da doença, o aspecto de casca de laranja é bastante visível sem qualquer manipulação na pele, além também de ser possível perceber o aumento das células de gordura, criando áreas em relevo na superfície da pele e algumas nodulações subcutâneas.
Com o endurecimento do tecido gorduroso, acaba ocorrendo também uma deficiência circulatória e também o aumento do acúmulo de toxinas na pele. A celulite em terceiro grau também pode provocar a flacidez, dores na palpação e a sensação de peso e cansaço nas pernas.
O tratamento utilizado nesse grau de celulite é mais complexo, com uma melhora significativa que faz com que a celulite vá para o segundo grau. Além disso, também recomenda-se o tratamento com radiofrequência para esse tipo de celulite.
Grau 4 – Celulite grave
O quarto grau de celulite é o mais grave dentre todos os outros tipos de celulite, onde a pele apresenta nódulos e buracos bastante visíveis, até mesmo sob a roupa. Tudo isso ocorre por causa dos nós nas fibras colágenas e também dos agrupamentos de células de gordura, que causam um distúrbio geral nos tecidos, além de proporcionar problemas circulatórios e linfáticos bastante sérios. Os nervos também podem sofrer uma compressão, fazendo com que a região endureça e fique dolorida.
Com isso as pernas se tornam pesadas, ficam inchadas e doloridas causando uma sensação de cansaço constante. Esse tipo de celulite é bastante comum em pessoas com obesidade ou diabéticas, sendo que nessa fase as chances de melhora são baixíssimas, e o melhor tratamento para a celulite grave é a subcisão.
Tipos de celulite e tratamento
A classificação mais conhecida para as celulites é a que foi descrita acima, por seu grau de gravidade. Porém, as celulites também podem ser classificadas pelo tipo de inflamação que causam, sendo dois tipos de celulite:
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Celulite aquosa
Na celulite aquosa a principal causa é a retenção de líquidos e a circulação sanguínea irregular, que é extremamente comum nas mulheres que enfrentam problemas com desequilíbrio hormonal, como a TPM, gravidez, menopausa e a puberdade. A principal característica desse tipo de celulite é que a pele fica com aspecto de casca de laranja.
Os tratamentos indicados para esse tipo de celulite são a drenagem linfática, a vacuoterapia e a endermologia, ou seja, as técnicas que focam em transportar os líquidos e toxinas que estão acumuladas para nódulos linfáticos com o principal objetivo de eliminá-las do corpo pela circulação.
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Celulite fibrosa
A celulite fibrosa é mais difícil de se combater do que a celulite aquosa, sendo ela causada por uma disfunção nas fibras de colágeno, que acabam endurecendo e formando pequenos nódulos na pele. Esse tipo de celulite é comum em mulheres com mais de 30 anos, que sofrem com a queda na produção do colágeno e com isso a pele vai perdendo a elasticidade.
Para combater esse tipo de celulite recomenda-se o uso de tratamentos estéticos, principalmente os que estiverem com radiofrequência, vácuo, endermologia e subcisão.
Saber identificar os tipos de celulite e qual é o seu tipo de celulite é importantíssimo para que o tratamento adequado seja aplicado e que realmente seja eficaz para o seu tipo de celulite. Porém, existem bons hábitos que são extremamente benéficos para todo tipo de celulite, como por exemplo uma dieta equilibrada, evitar o consumo de álcool e cigarro, praticar atividades físicas e evitar o ganho de peso e principalmente o efeito sanfona.